24 de janeiro de 2012

AGCIP reúne comunidade e imprensa por projetos culturais

Incentivo à Leitura, Cineclube e Oficinas Culturando são alguns dos fazeres culturais gratuitos oferecidos aos montealtenses

A noite de quinta reservou encontro de membros da AGCIP – Associação de Gestão Cultural no Interior Paulista “Prof. Gilberto Morgado”, com membros da comunidade montealtense, após convite aberto a todos.

Dentre os presentes, estiveram membros das associações de moradores do Bela Vista do Mirante e Tangará, além da diretora de Cultura, Cida Constâncio e membros da imprensa local: jornais Tribuna, Tempo, revista 100% você, rádio e portal Alternativa FM, além do portal Agência Monte Alto e membros de movimentos populares como a AMAVMA – Associação dos Moradores e Amigos Voluntários de Monte Alto.

 

Abrindo o encontro, o presidente da AGCIP, João Roberto da Silva, traçou breve trajetória da associação, chegando a projetos e serviços que podem ser acessados pela população: dentre eles, a cessão da sede para eventos de outras associações, com a única contrapartida de que se faça a limpeza do espaço.
Com o ex-presidente da AGCIP, Edemilson Sete e do presidente do Conselho Editorial da Revista Culturando, Luiz Felipe Nunes, foi explanado sobre o Programa de Incentivo à Leitura: qualquer pessoa pode retirar um formulário (na sede da AGCIP ou nas associações de moradores que quiserem a parceria) e preenchê-lo, com base no livro que está lendo.

 

Neste formulário haverá espaço para um breve resumo ou fichamento da obra – que ficará disponível para consulta de quem quiser. Quem participar do programa concorrerá a prêmios, a serem sorteados no final do ano.

Cineclube

IMG_7349


A ação cineclubista no Brasil, montando pequenas estruturas que levam a Sétima Arte às populações, visa trazer de volta essa experiência audiovisual, uma vez que apernas 9% dos brasileiros têm acesso ao cinema.

De forma diferenciada, o cineclube acontece em Monte Alto, na sede da AGCIP, toda terça-feira às 20h. Agora, o serviço foi oferecido, sem custos, a associações de moradores, sindicatos e quaisquer grupos de pessoas que se interessem.

“A estrutura é simples e pode ser instalada em muitos locais. Basta as associações terem a vontade de levar o cineclube aos bairros, que levaremos”, destaca João Roberto.

Oficinas

 

Por fim, visando “promover e valorizar a pluralidade cultural e criatividade” dos montealtenses, a AGCIP oferecerá as Oficinas Culturando.

 

Conquistadas através de emenda parlamentar do deputado estadual Simão Pedro, durante seis meses, os interessados poderão aprender quatro fazeres culturais: Pintura em Tela, Cavaquinho, Areiografia e Danças Populares. Os professores serão, respectivamente: Marcelo Moraes (Monte Azul Paulista), Roberto Nascibem (Monte Alto), Élio Floriano (Matão) e Andressa Costa (Monte Alto).

 

O coordenador das oficinas será Júlio César dos Santos Júnior, o “Julião”.

 

Serão 6 meses de aulas para posterior mostra pública do aprendizado dos alunos. As vagas são limitadas e as inscrições vão até 1º de fevereiro, na sede da AGCIP – local onde serão realizadas as oficinas: Rua Jeremias de Paula Eduardo, 1.803 – Centro (ao lado da escola Wizard).

As aulas devem começar na primeira quinzena de fevereiro. As oficinas são gratuitas e os materiais serão fornecidos pela AGCIP. Haverá horários de manhã, à tarde e à noite. Haverá lanche aos participantes.

Mais informações (como horários e faixas etárias), na sede da AGCIP ou no 3241.2641, com Fernanda.

Polêmica

 

A imprensa local também questionou – além do já publicado – sobre matéria do jornal O Estado de S. Paulo, quanto à confusão feita entre AGCIP, Consórcio e suposto favorecimento político para os trabalhos.

 

Afinal, o Consórcio Intermunicipal Culturando (e não a AGCIP – são órgãos diferentes na natureza jurídica e funcionamento) deve receber, até o meio do ano, um total de R$ 9,17 milhões para aplicação em projetos do Ministério da Cultura para no mínimo 16 municípios.

 

As questões foram respondidas para, depois, os presentes confraternizarem com uma parada para o café. Sobre a polêmica, Elias Bahdur, presente no encontro, definiu: “vocês conquistaram tudo isso com muito trabalho. Nem precisariam prestar esclarecimentos a gente que nunca veio aqui acompanhar os trabalhos e agora quer saber disso e daquilo”.

 

Comentários

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site e para entender o comportamento de navegação. Se você continuar a usar este site, entendemos que você está de acordo com isso. Em caso de dúvidas, leia nossa Política de Privacidade.