14 de abril de 2017

MinC lança Atlas Econômico da Cultura Brasileira

Com a presença do ministro da Cultura, Roberto Freire, foi apresentado na noite desta quarta-feira (5) um trabalho, inédito no Brasil, que pode ser fundamental para a compreensão da importância da cultura na composição do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. Em evento realizado no Itaú Cultural, em São Paulo, o Ministério da Cultura (MinC) promoveu o lançamento dos dois primeiros volumes da Coleção Atlas Econômico da Cultura Brasileira. Ao todo, serão seis obras que pretendem, utilizando metodologia e critérios unificados de aferição, dimensionar o impacto da cultura na economia do País.

“Precisamos entender tudo que está acontecendo. A economia da cultura talvez seja o futuro que estamos discutindo aqui. A cultura será cada vez mais central na economia. Daí a importância de um Atlas como este que apresentamos hoje”, afirmou Freire. “A história nos ensina muita coisa. O mundo está passando pela maior revolução que a aventura humana já experimentou”, destacou.

Segundo Freire, as mudanças que estão sendo vividas afetam todas as instituições e também as relações humanas. “Esta sociedade do futuro ainda não tem nome. Não sabemos bem o que vai acontecer, mas temos de nos preparar porque algo acontecerá”, ressaltou o ministro.

Para o ministro, o fato de a dimensão econômica da Cultura ser ainda pouco contabilizada leva a certa descrença do próprio governo de que o setor tenha um grande impacto econômico. “O Atlas vai mostrar o quanto do que se produz de riqueza vem da área cultural, o que levará à conscientização do Governo de que, em vez de se cortar recursos da Cultura em um momento de crise, é importante fazer o contrário: investir em Cultura para movimentar a economia e fazê-la crescer”, afirmou.

Investimento e metodologia

Com investimento de R$ 1,3 milhão por parte do MinC, a obra completa da coleção tem conclusão prevista para abril de 2018. Em junho deste ano, deve ser lançado o terceiro volume. Também serão publicados cadernos setoriais contendo informações específicas sobre a cadeia produtiva de setores que compõem a economia da cultura.

Os dois primeiros volumes, que trazem o marco referencial teórico e metodológico que será usado para aferição dos dados, esclarecem que o estudo será apoiado em quatro eixos: empreendimentos culturais, mão de obra do setor cultural, investimentos públicos e comércio exterior. O Atlas aponta ainda para algumas das cadeias produtivas que serão estudadas de forma prioritária: audiovisual, games, mercado editorial, música e museus e patrimônio.

Elaborado em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o Atlas conta com a colaboração de instituições como a Organização das Nações Unidades para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o Banco Nacional de Desenvolvimento e Econômico e Social (BNDES), a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

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Fonte: http://www.cultura.gov.br

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