28 de abril de 2016

AGCIP: uma década de Cultura, por uma sociedade mais saudável

Gilbertão

A Associação de Gestão Cultural no Interior Paulista “Prof. Gilberto Morgado” iniciou seu trabalhos em 2005, sendo fundada, de direito, em 22 de março de 2006. É uma Associação Civil, sem fins lucrativos, políticos ou religiosos. Iniciou com seis municípios; hoje, conta com mais de trinta, além de entidades e artistas associados.

JUSTIÇA

A AGCIP não é moeda de troca ou criação político-partidária. Quem tem o mínimo de disposição de conhecê-la, sabe disso. Sendo assim, a Diretoria, com seus membros da região, deliberou DENUNCIAR toda e qualquer calúnia, injúria, difamação, preconceito e outras arbitrariedades contra aqueles que, indevidamente, usarem o nome da AGCIP, mesmo que sequer saibam grafar nossa sigla. E já o fará, tendo em vista alguns casos passíveis de Justiça.

Cada diretor terá a liberdade de denunciar em sua Comarca. Afinal, em Monte Alto e em várias cidades do Estado, temos parcerias a zelar. Basta sair do sofá de casa para ver. Em dezembro de 2015, por exemplo, foi realizada uma grande parceria em Monte Alto com a ACIMA, Horto de Deus e Associação Nipo-Brasileira; por isso, devemos preservar esses parceiros, pois o nazismo provou que uma mentira intensamente repetida – e não contestada – pode parecer verdade para muita gente.

A FORÇA DA PARCERIA

Temos consciência das dificuldades enfrentadas, principalmente no setor cultural. A Cultura ainda não é, na maioria das esferas governamentais, tratada como mecanismo de política de inclusão social. Para promover as metas da AGCIP na cultura, esporte e turismo, a associação busca parcerias com os Governos Federal, Estadual e Municipal, entidades e militantes nessas áreas: o ápice dessas ações é o Consórcio Culturando, entidade pública que conseguiu, junto a convênios com Ministério da Cultura, projetos importantes para 19 municípios.

Nesses momentos de crise institucional os laços firmados por nós ajudam a desbaratar uma rede de ÓDIO que só a Cultura e a Educação podem mudar. O ódio provém da falta de razão que, por sua vez, vem do vazio informacional e de vontade de entender o contexto de fatos e processos – saber a fundo daquilo que se pretende opinar.

O que a AGCIP tem a mostrar é trabalho. E fomentar uma área profissional que hoje faz circular muitos recursos para ações de grandes centros, mas que, com nosso esforço e de muitos outros, tem chegado aos centros médios e menores.

Embora muitos não entendam, o produtor de cultura é um TRABALHADOR. Com registro, legislação e função essencial para a saúde de uma comunidade.

Nesse sentido, muito do que a AGCIP fez vem de convênios com o Governo do Estado; a entidade, infelizmente, não teve convênios com o Governo Federal; quem dera os tivesse, assim como com mais Prefeituras, sejam elas de quais partidos forem. Afinal, a Cultura não enxerga essas bandeiras; não são importantes aos tantos gestores culturais e artistas de tantas cidades que conseguimos movimentar.

São muitos projetos a serem citados. Das Mostras de Artes Regionais, às de Talentos Especiais (envolvendo artistas com deficiência); da Semana da Cultura LGBT, da Exposição Fotográfica Negro Interior, onde cada cidade colabora com sua história, aos projetos de Cultura Caipira, que renderam produção de livros – junto ao Incentivo Fiscal do Estado de SP (ICMS) e apresentações da culinária Queima do Alho na Conferência Internacional Rio + 20, na quadra da escola de Samba Unidos da Tijuca (RJ), no subsolo da Secretaria de Estado da Cultura (SP), na Assembleia Legislativa do Estado de SP, de onde a AGCIP teve aprovado o título de Entidade de Utilidade Pública Estadual. O Palco Culturando na Festa do Peão de Barretos…

Esses e todos os outros projetos podem ser avaliados, em registros materiais, em nossa sede, ou mesmo nas prestações de contas, públicas, assim como na aprovação da entidade pela Secretaria da Fazenda do Estado. Também buscamos projetos de incentivo fiscal (ProAC e Lei Rouanet), tendo sucesso em alguns momentos; em outros, não.

PARTIDO?

Temos em nosso quadro diretor pessoas que ali estão pelo seu fazer cultural. Alguns, claro, têm bandeiras partidárias; já houve presidentes da AGCIP filiados ao PT e PSDB, por exemplo, assim como diretores em outras agremiações políticas.

Isso nunca fez diferença alguma. Quem viveu conosco, um projeto que seja, sabe.

Toda essa insistência em produzir a tão desvalorizada Cultura é para manter vivo o que o patrono Gilbertão, que nos deixou há quase 10 anos (não sem antes dar o pontapé inicial da AGCIP), tanto desejava.

Assim como ele, aprendemos a combater a desinformação, a má-fé e a ignorância alheia quanto à importância do fazer cultural.

Assim como ele, não abrimos mão da liberdade de fazer cultura e de fazer valer nossos direitos quando a liberdade de um produtor cultural é invadida.

DEMOCRACIA COM RESPEITO

A cultura é, por si, democrática. A AGCIP respeita a democracia; por isso vai usar dos meios que a democracia propõe contra pessoas que usem o nome da entidade para falsear o trabalho que ela realiza.

Nesse sentido, reiteramos que a partir da presente data, todo sócio e diretor da AGCIP e defensor da cultura está autorizado a DENUNCIAR todo e qualquer tipo de calúnia, difamação, injúria e preconceito em relação a AGCIP e seus diretores, sócios e ou apoiadores.

Tudo isso que vem acontecendo no Brasil é uma mudança de Cultura; começa na revolta, na desrazão, para caminhar junto à formação de cidadãos mais atentos quanto a seus representantes. Isso só tende a melhorar o meio político institucional, mesmo que ainda não tenhamos passado o pior da tempestade. Esse veneno será o remédio a favorecer o brasileiro e, claro, toda forma de produção econômica e simbólica – incluindo a Cultura.

Que esse caminho de debate, nesse momento tenso e delicado, siga na linha do “conflito”, que ocorre quando uma pessoa se opõe à outra; e não do “confronto”, quando um quer anular o outro: esse segundo caminho só existe pela violência ou ignorância. Qualquer outra forma de debate que não essas, a AGCIP estará pronta a integrar, ouvir, opinar, participar.

Assim como, com todo seu ímpeto, combaterá a ignorância e a violência na mesma medida em que elas forem infligidas a seu nome e a de seus diretores.

 

Associação de Gestão Cultural no Interior Paulista (AGCIP) “Prof. Gilberto Morgado”

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