30 de setembro de 2011

AGCIP apoia união estável em Monte Alto

Em histórico julgamento realizado no último dia 05 de maio, os ministros do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, Ricardo Lewandowski, Joaquim Barbosa, Gilmar Mendes, Marco Aurélio, Celso de Mello e Cezar Peluso, bem como as ministras Cármen Lúcia e Ellen Gracie acompanharam o voto do ministro Ayres Britto, no sentido de dar interpretação, conforme aConstituição Federal para excluir qualquer significado do artigo 1.723i, do Código Civil, que impeça o reconhecimento da união entre pessoas do mesmo sexo como entidade familiar, gerando inclusive efeito vinculante.

O Relator da decisão, Ministro Ayres Britto, argumentou que “O sexo das pessoas, salvo disposição contrária, não se presta para desigualação jurídica”, e concluiu que qualquer depreciação da união estável homoafetiva colide com o inciso IV do artigo 3º da Constituição Federal, que veda qualquer forma de discriminação, seja em razão de sexo, raça, cor, idade. Tal decisão é de suma importância, pois consolida o entendimento da Suprema Corte, reconhecendo a união estável entre pessoas do mesmo sexo, todavia na prática não inova pelos seus ideais, mas sim pelos seus efeitos jurídicos.

A AGCIP não pensou duas vezes em apoiar o casal ANDERSON E EDER quando os mesmo declinaram o desejo de unir-se perante os meios jurídicos e de festejar essa união estável. Vale ressaltar que o casal citado participou em maio de 2011 da Primeira Semana Regional de Cultura GLBT e Combate a Homofobia e partiu daí o interesse em legalizarem Juridicamente sua união. A AGCIP já começa a planejar em parceria com o Prof. Edemilson (sete) a segunda edição em 2012 dessa ação que inspirou a consolidação dessa união estável e que despertou a sociedade montealtense e regional sobre os direitos das pessoas homoafetivas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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